sábado, 5 de julho de 2014

Presidente de Honduras negociará compra de aviões da Embraer

O presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, declarou no dia 23/06 que receberá em breve um grupo de trabalho da Embraer com o objetivo de revitalizar a Força Aérea de seu país.  Além disso, a empresa brasileira tem outros produtos e serviços, que podem nos servir de forma muito importante em relação com a segurança nas fronteiras terrestres, como centros de comando que serão desenvolvidos por brasileiros, sendo extremamente importantes para Honduras na luta contra o crime organizado internacional e nacional.
Nos últimos anos, Honduras demonstrou vontade de revitalizar sua Aeronáutica, que dispõe de 11 caças F5, de fabricação americana, e doze Tucanos, produzidos pela Embraer, entre outras aeronaves adquiridas há três décadas.
A maioria dos aviões está fora de serviço por falta de peças de reposição e, no caso dos Tucanos, são aeronaves de treinamento, mas que podem ser equipadas com peças de artilharia, uma das opções para revitalizar a frota, além de adquirir novos aviões através da Embraer.
O presidente do país centro-americano também disse que conversou com o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, para quem expôs "a necessidade de que Honduras aproxime mais suas relações" com o Brasil.
Também lembrou que uma das suas propostas durante a campanha política foi que buscaria para Honduras relações com países com economias e políticas emergentes como as de Brasil, Rússia, China e Índia.
No caso do Brasil, "é uma economia pujante e temos muitas oportunidades de tirar proveito das relações Honduras-Brasil", disse o governante hondurenho.
Honduras também buscará alianças de investimentos com pelo menos "dez das grandes corporações do mundo" e, segundo Hernández, tal propósito está sendo "cumprido com a empresa Embraer do Brasil".

Conheça o EMB 314 / A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira

O Embraer EMB-314 Super Tucano produzido pela Embraer entrou em serviço em 06 de Outubro de 2004. É uma aeronave turboélice de ataque leve e treinamento avançado, que incorpora os últimos avanços em aviônicos e armamentos. Concebido para atender aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB) como também a Força Aérea de outros Países, conforme uma aeronave de ataque tático, capaz de operar na Amazônia brasileira em proveito do projeto SIPAM / SIVAM, e de treinador inicial para pilotos de caça.
Lembrando-se de que o papel do Super Tucano não se limitará ao treinamento de pilotos, a Embraer equipou o A-29 com sistemas projetados não apenas para atender aos requisitos básicos de treinamento, mas também cinco pontos sob a asa e fuselagem que permitem carregar até 1.500 kg de uma extensa gama de armamentos (convencionais e inteligentes) para acompanhar as contínuas mudanças que ocorrem nos potenciais ambientes de operação da aeronave.
Pelas características da região Amazônica (extensa área de floresta fechada, com alta incidência de chuvas, altas temperaturas e umidade elevada) e de ameaça (baixa intensidade) na qual atua. O A-29 Super Tucano é um turboélice, de ataque, com grande autonomia e raio de ação, capaz de operar tanto de dia como a noite, em qualquer condição meteorológica, a partir de pistas curtas e desprovidas de infraestrutura, entre outras.
O EMB-314 Super Tucano é produzido em duas versões:
Monoposto (designado A-29A) - para ataque e reconhecimento armado, dentro da tarefa de interdição; para ataque e cobertura, dentro da tarefa de apoio aéreo aproximado e para interceptação e destruição de aeronaves de baixo desempenho.
Biposto (designado A-29B) - além das mesmas atribuições do monoposto; para treinamento e para controle aéreo avançado, na tarefa de ligação e observação.


Principais Características

Descrição
Fabricante                Embraer Defesa e Segurança
Entrada em serviço  06 de Outubro de 2004
Missão Ataque leve e treinamento avançado
Tripulação 1 (monoposto) ou 2 (biposto)

Dimensões
Envergadura: 11,14 m
Comprimento: 11,30 m
Altura: 3,97 m

Pesos
Vazio: 3.200 kg
Máximo de decolagem: 5.400 kg
Carga de combate máxima: 1.550 kg (cargas externas/munições)
Tripulação: 1 piloto no monoposto ou 2 (1 piloto + 1 operador de sistemas/aluno) no biposto

Desempenho
Velocidade máxima nivelada: 590 km/h (limpo)
Velocidade de cruzeiro: 520 km/h
Velocidade de estol: 148 km/h
Alcance de traslado: 1.445 km (combustível interno) e 2.855 km (com tanques externos)
Teto de serviço: 10.665 m
Autonomia: 3,4 h (combustível interno) e 8,4 h (com tanques externos)
Raio de combate: 550 km (Hi-Lo-Hi)
Distância de decolagem / pouso: 900 m / 860 m

Propulsão
Motor: 1 turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-68C de 1.600 shp de potência, que incorpora FADEC (controle digital de motor com autoridade total) e EICAS (sistema de indicação de motor e alerta da tripulação)24
Hélice: 1 hélice Hartzell pentapá de 2,38 m de diâmetro

Performance
Velocidade máxima (limpo) 5902 km/h
Alcance (com tanques externos) 2.8552 km
Teto máximo 10.6652 m

Estrutura
Fatores de carga: +7 G / -3,5 G
Pressurização: 5 psi
Vida de fadiga: 12.000 h (combate típico) e 18.000 h (treinamento típico)
Parabrisa: Resistente ao impacto de pássaros de 1,8 kg a 555 km/h

Metralhadora FN Herstal M3P de 12,7 mm na asa da aeronave

Armamentos
Metralhadoras: (2x) FN Herstal M3P de 12,7 mm (.50 in) (cada uma com duzentos tiros, instaladas internamente nas asas)
Canhões: (1x) pod de canhão GIAT M20A1 de 20 mm (sob a fuselagem)
Foguetes: (4x) pods de lança-foguetes LM-70/19 de 70 mm ou LAU-68 de 70 mm
Bombas: Mk 81; Mk 82 ou M11717 (emprego geral); BLG-252 (lança-granadas); Lizard18 ou Griffin (guiadas por laser); JDAM (munição conjunta de ataque direto)19 ; SDB (bombas de pequeno diâmetro)20 ;Paveway II (guiada por laser / GPS)
Mísseis ar-ar: (2x) AIM-9L; MAA-1 (homologado) ; Python 3 ou Python 4
Mísseis ar-superfície: (2x) AGM-65
Estações de armas: possui um total de 5 pontos (dois em cada asa e um sob a fuselagem)
Principais configurações armadas: (infográfico).

Sistemas e equipamentos
  •         A sobrevivência da tripulação é assegurada por meio de blindagem e provisões de tecnologia de ponta como MAWS (Missile Approach Warning System) [Sistema de Alerta de Aproximação de Míssil] e RWR (Radar Warning Receiver) [Receptor de Alerta de Radar], além de dispensadores de chaff e flares. 
  • O sistema de comunicação e navegação é similar àquele das aplicações de treinamento, mas possui características como o PR (Positioning Reporting), Informação de Posição e ALE (Automatic Link Establishment), Estabelecimentos Automáticos de Link, que permitem a transmissão automática de dados de posição e vôo da aeronave a estações terrestres. A aeronave também está equipada com EGIR (Embedded GPS/INS & Radar Altímetro) [GNS/INS & Radar Altímetro Integrados]
  • Um piloto automático militar de dois eixos reduz a carga de trabalho do piloto nas missões de longa duração.
  • As comunicações táticas ocorrem por meio de um rádio V/UHF digital anti-interceptação e interferência, o qual, mediante um modem de data-link, é capaz de transmitir imagens de posições congeladas de visão infra-vermelho - FLIR (Forward-Looking Infrared), ou posições fixas para outras aeronaves. No modo de receptor silencioso, o sistema pode capturar dados de estações em terra ou aeronaves AEW&C sem revelar a sua posição.
  • HUD (Head Up Display), apresentação de dados visível à altura dos olhos do piloto, com UFCP (Up Front Control Panel) painel central e
  • FLIR (Forward Looking Infrared), sistema de visão Infra-Vermelho, que fornece imagens térmicas em dois modos de apresentação que podem ser selecionados pelos tripulantes, inteiramente compatíveis com NVG (óculos de visão noturna) de terceira geração ou superiores.
  • Conceito Full Hands on Throttle and Stick [Mãos na Manete e Manche] (HOTAS)
  •         INS a Laser com Sistema de Navegação GPS
  •         Modos de Ataque Computadorizados (CCIP, CCRP, CCIL, etc.)
  •         HUD (Head Up Display) [Apresentação Visível com a Cabeça Erguida] com UFCP (Up Front Control Panel) [Painel de Controle à Frente]
  •         Duas Telas Multi-Função em Cores, (CMFD) [Color Multi-Function Displays] por posto de pilotagem.
  •         V/UHF tático com provisões para data-link
  •         Rádio-Comunicação e Navegação Integradas
  •         Câmera/Gravador de Vídeo
  •         Sistema de iluminação interna e externa compatível com NVG [Óculos de Visão Noturna] Gen III [terceira geração]
  •         Piloto Automático com capacidade de planejamento de missão incorporada
  •         Infra-Vermelho de Visão à Frente [Forward-Looking Infrared] (FLIR)
  •         Cabine com instrumentação totalmente eletrônica, que resulta em baixa carga de trabalho para proporcionar melhor percepção situacional
  •         Sistema de Apresentação Instalado no Capacete (opcional)

Operadores do A-29 Super Tucano
Brasil - 99 aeronaves
Angola - 6 aeronaves encomendadas
Burkina Faso - 3 aeronaves
Mauritânia - 3 aeronaves encomendadas
Senegal - 3 aeronaves encomendadas
Colômbia - 25 aeronaves
Chile - 12 aeronaves
República Dominicana - 8 aeronaves
Equador - 18 aeronaves
Indonésia - 16 aeronaves encomendadas
Afeganistão - 20 aeronaves encomendadas
Estados Unidos - 1 aeronave (leasing para Tactical Air Defense Services) Programa LAS - 20 aeronaves encomendadas pelo Governo norte-americano que irá repassá-las para a Força Aérea do Afeganistão




Imagem Wikipédia, Vídeo YouTube.

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